Em entrevista ao O Dia, o vereador Joaquim do Arroz (MDB) disse estar à disposição de Dr. Pessoa para a gestão à frente da Prefeitura de Teresina, que se inicia em janeiro de 2021. Apesar de não confirmar se está na lista de escolhidos para o secretariado municipal, o vereador disse que é um soldado do MDB e do prefeito eleito.

“A partir da hora que você está no partido, você passa a ser soldado. Hoje, eu me sinto um soldado do partido, um soldado do Dr. Pessoa, onde ele vier me colocar, onde ele achar que serei mais útil, vou procurar fazer o melhor trabalho”, afirmou.

^{Foto: O Dia}

No entanto, se precisar escolher entre assumir uma vaga na Câmara Municipal de Teresina e comandar uma pasta na gestão de Pessoa na Prefeitura de Teresina, o emedebista afirmou que escolherá a primeira opção.

“Por uma questão pessoal, eu prefiro permanecer na Câmara, é um lugar que eu me identifico muito, que é o debate, a fiscalização, os projetos, o trabalho e a discussão da Teresina no dia a dia. Isso me engrandece muito não só como político, mas também como pessoa”, afirmou.

Sobre as especulações dos possíveis nomes que ocuparão as cadeiras do secretariado municipal a partir de 2021, Joaquim do Arroz é enfático ao revelar que o único nome confirmado até agora é o do médico Gilberto Albuquerque, diretor do HGV, para a presidência da Fundação Municipal de Saúde.

O emedebista rebateu ainda as críticas ao prefeito eleito, que tem sido cobrado pelos eleitores nos últimos dias quanto ao seu aparecimento para iniciar a transição de gestão. “O Dr. Pessoa está procurando ser muito criterioso em relação a formação da equipe dele, o que eu sei é que ele, em vez de descansar, procurou um lugar para se concentrar e trabalhar. Acabou a eleição no domingo e, na segunda, ele já estava trabalhando na montagem desse quebra-cabeças de Teresina”, frisou.

Desempenho do MDB nas urnas

Outro ponto destacado pelo vereador Joaquim do Arroz durante entrevista ao O DIA foi o desempenho do MDB nas eleições municipais de Teresina em 2020. Segundo ele, o resultado ficou aquém do esperado. Com 3.535 votos, o vereador não conseguiu ser reeleito e será suplente a partir do próximo ano.

“Foi uma eleição atípica. A gente sempre espera um resultado melhor nas urnas, mas a voz do povo é a voz de Deus. Contávamos com mais de 45 mil votos dentro do partido, para chegarmos a quatro vereadores, mas infelizmente a votação do MDB, apesar de ter um candidato a prefeito eleito, foi baixa, o que me levou a ficar na primeira suplência”, finalizou.

Por: Nathalia Amaral